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Workshops

Nesta página poderá consultar os detalhes dos workshops e masterclasses realizados no âmbito dos Encontros de Violas e outras actividades.

10º Encontro de Violas d’arco Águeda 2019

Dia 4 Maio 10h00 - na Escola Secundária Marques Castilho Águeda

Workshop 1 - por Daniel Leão

https://www.esmcastilho.pt/ 

https://goo.gl/maps/2PoEqH6oyP72 

1) Workshop: O movimento nos instrumentistas de corda.

 

“A fórmula básica para o sucesso técnico é naturalidade. Os movimentos de segurar e de tocar um instrumento de corda, devem ser realizados de tal forma que os máximos resultados podem ser alcançados com um gasto mínimo de energia” (Rolland, 1960).

 

Os movimentos cinestésicos e proprioceptivos são actualmente uma parte importante da didáctica específica do instrumento, sendo da maior importância os professores munirem-se de métodos e técnicas que utilizem os conceitos de movimento aplicados à didáctica do instrumento. (Palac,1992)

Os primeiros anos de estudo de um instrumento de corda é um período crucial no desenvolvimento das habilidades motoras dos estudantes.

As crianças são aprendizes inatos da arte dos movimentos. Desde que nascem desenvolvem o senso de si próprias e do mundo que as rodeia através de movimentos de exploração com elevados índices de criatividade e expressividade (Medoff, 1999).

É durante este período que os alunos têm que desenvolver competências na manipulação do instrumento e os movimentos correctos para este produzir som. Estes movimentos podem ser óbvios e fáceis de aprender enquanto que outros serão mais subtis.

Cabe aos pedagogos a árdua tarefa de transmitir e ensinar aos alunos a maneira correcta de executar estes movimentos, levando-os a desenvolverem as competências motoras necessárias para obterem um bom som e uma boa afinação nos seus instrumentos.

Se o aluno aprender bem estas competências, que serão os fundamentos da sua base técnica durante os primeiros anos de aprendizagem, o seu desenvolvimento futuro e subsequente progresso com o instrumento será mais rápido (Lowe,1980).

Um dos aspectos a ter em conta na prática pedagógica de um professor de Violino/Viola são as características físicas de cada aluno. Não existem regras rígidas nem fórmulas mágicas de ensinar a tocar um instrumento, o que se deve ter em conta é a naturalidade e o conforto na manipulação do instrumento. A partir do conhecimento, que o pedagogo deve ter das regras de funcionamento do corpo e dos movimentos físicos para executar uma determinada técnica ou passagem, este conhecimento deve ser adaptado as características físicas de cada aluno (Galamian, 1966).

 

CURRICULUM

Daniel Leão

Mestre em Ensino Especializado da Música pela Universidade de Aveiro.

Licenciado em Viola pela Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto, aluno do Prof. Ryszard Woycicki.

Curso de Prática Orquestral, pela Escola Profissional de Música de Espinho, aluno dos Profs. José Luís Duarte e Ryszard Woycicki.

Escola de Instrumentistas de Arco de Tibor Varga onde teve aulas com este pedagogo húngaro e com a sua assistente Shirin Limm.

Academia de Música de Espinho, curso geral de Viola com o Prof. José Luís Duarte. Conservatório Nacional de Música de Lisboa aluno de violino do Prof. Fernando Kalazans. Conservatório de Música da Madeira aluno de violino com os Profs. Augusto Pereira de Sousa, Maria de las Nieves Gomez, Zita Gomes e João Miguel Cunha. Colaborou como músico convidado com as orquestras Clássica da Madeira, Régie Cooperativa do Porto, Orquestra do Porto, Orquestra Clássica do Porto, Orquestra Metropolitana de Lisboa.

Foi membro da Orquestra de Cordas da Oficina Musical do Porto e da Camerata Musical do Porto. Foi membro do Quarteto Suggia. Foi membro da Orquestra do Norte. Neste momento é membro da Orquestra Filarmonia das Beiras.

Professor de Viola e Violino no Conservatório de Música de Águeda e na Academia de Música de Vale de Cambra.

Foi professor no Conservatório de Música da JOBRA, Conservatório de Música de Fornos, Conservatório de Música de Castelo de Paiva, Conservatório de Música do Orfeão de Ovar e Academia de Música de Espinho.

10º Encontro de Violas d’arco Águeda 2019

Dia 4 Maio 14h30 - na Escola Secundária Marques Castilho  Águeda

Workshop 2 - por José Valente

https://www.esmcastilho.pt/ 

https://goo.gl/maps/2PoEqH6oyP72 

 

2) MASTERCLASSE: A improvisação para instrumentos de corda friccionada: desafios e propostas criativas.

 

Sinopse: Esta Masterclasse tem como principal objectivo introduzir e apresentar diversos processos de improvisação e composição contemporâneos para os instrumentos de corda friccionada.

Duração: 2,30 horas.

 

Primeira metade da Masterclasse:

  • princípios básicos de uma improvisação: a diferença entre a linguagem/vocabulário e o discurso; O que é virtuosismo/técnica na improvisação? A importância fundamental da escuta na improvisação; Restrição e clareza de discurso durante a improvisação.

  • breve história do jazz/improvisação nos instrumentos de corda friccionada: Joe Venuti; Stefan Grapelli; Eddie South; Stuff Smith; a escola americana (Howes, Contreras, O’Connor); a escola francesa (Luc Ponty, Lockwood); a escola polaca (Seifert); free jazz (Zíngaro, Leroy Jenkins)

  • exercícios para aprender a improvisar sobre progressões harmónicas: como tocar ritmo, melodia e harmonia.

  • a relação entre os instrumentos de corda friccionada e a tecnologia - a aplicação da electrónica no concerto ao vivo e na composição: como utilizar a loopstation; a tecnologia como técnica extensiva; compor com electrónica; improvisar com electrónica.

  • a relação entre a improvisação e a composição: a composição improvisada; a improvisação composta.

  • a oportunidade presente na improvisação livre e suas implicações estéticas: aprender a ouvir; transcender as lógicas tradicionais de interpretação do instrumento; a importância da forma.

 

Segunda metade da Masterclasse:

  • Improvisação colectiva: preparação de uma peça que enaltece exercícios de escuta, improvisação dirigida (com maestro), improvisação tonal, improvisação livre e interpretação de estilos musicais diversos (swing; afro; latin).

 

Fim da Masterclasse: Entrega de diplomas

 

 

BIOGRAFIA:

(…) José Valente ora entra resolutamente pelos domínios da música contemporânea, no que esta preserva de mais “clássico” ou “erudito” (e sim, há ocasiões em que pensamos em Paganini e em Shostakovitch, dependendo do acento na performance ou na composição), ora interioriza aspectos de outros idiomas. (…)

O músico sediado no Porto está de volta, com um trabalho que só não surpreende porque tudo fazia adivinhar, já em “Os Pássaros Estão Estragados”, que era aqui que chegaria.

Rui Eduardo Paes, sobre “Serpente Infinita” (5/5 estrelas) na Jazz.pt

O seu disco está muito bem concebido e sobretudo muito bem tocado por si. Espectacular muitas vezes. Sinceros Parabéns. (...)

António Pinho Vargas, compositor e pianista.

 

Congratulations on your accomplishment! It is truly a major work - bold, moving, and beautiful, with an impact that grows and deepens throughout the course of its individual parts. Well done, Jose, and thank you for giving us this deeply felt and beautifully performed new work.

Howard Hersh, compositor, sobre “Os Pássaros estão estragados”.

 

(...) Logo em seguida deu-se o concerto de José Valente, um dos melhores violetistas nacionais que poderemos ouvir, com uma grande projecção, fazendo parte de muitos projectos quer internacionais quer nacionais. Tem previsto para este ano o lançamento do seu álbum Serpente Infinita.
O seu talento não é medível, desde os temas que pareciam mais clássicos aos acompanhamentos com música contemporânea, José Valente é versatilidade, maleabilidade e atractividade. Durante todo o concerto chegaram pessoas para assistir ao som da viola de arco do português que surpreendia a cave do Arquipélago.

Duarte Fortuna, Threshold Magazine.

 

Serpente Infinita, do violetista (eléctrico e eclético) José Valente: soberba obra de vanguarda, que revisita a grande modernista portuguesa Ana Hatherly, poetisa, calígrafa e artista plástica.

Nuno Rogeiro, revista Sábado.

 

José Valente es uno de los violetistas portugueses con mayor proyección. (...) Considerado uno de los máximos investigadores de la música electrónica aplicada a la viola, Valente es capaz de convertir en un único estas dos realidades musicales tan dispares, algo para lo que es fundamental, dice, el rigor para conseguir el equilíbrio entre ambos. (...)”

Ágatha dos Santos, jornalista, Faro de Vigo, 4/12/2014

 

José Valente

Violetista e compositor premiado, doutorado em Arte Contemporânea na Universidade de Coimbra, com distinção e por unanimidade. Foi solista no Carnegie Hall, a convite de Paquito d’Rivera. Também trabalhou com Dave Douglas, Don Byron, Hank Roberts, Jason Kao Hwang, Daniel Levin, Alberto Conde, Shakir Kahn entre outros; e com artistas de outras disciplinas artísticas como Chico Santos (Brasil); Marta Bernardes, Paulo Mendes, Mafalda Deville. Em concerto destaca: Casa da Música, Solilóquios, Banff Music Festival, Dizzy’s Club at Lincoln Center, 16ª Bienal de Cerveira, Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra, Fundação Serralves, Festival Paredes de Coura, Fundação Calouste Gulbenkian, Teatro Municipal Campo Alegre, Teatro Maria Matos, Union Square Park de Nova Iorque (concerto a solo); Rauf R. Denktas Cultur and Congress Center em Famagusta, Dance House Nicosia (Chipre); Festival Imaxinasons (Espanha), Festival Jazz no Parque, Festival IKFEM (Valença), Salão Nobre da Torre dos Clérigos, Auditório de Espinho; uma digressão pela Índia com actuações no JKK (Jaipur) e no Bookaroo Book Festival (Dehli). Estudou viola d’arco na Áustria e jazz na New School for Jazz and Contemporary Music em Nova Iorque, terminando ambas licenciaturas com nota máxima e com distinção académica. Vencedor de Menção Honrosa no PRÉMIO DE COMPOSIÇÃO LOPES-GRAÇA 2009. Vencedor do Concurso de Projetos artísticos SERRALVES EM FESTA 2010. Algumas encomendas/obras relevantes: banda sonora para o filme “Sagrado” de Nuno Grande; “Amarelo Schwartz” para o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra; “INVASÃO”; e “Sonata para Viola d’arco e Cubo Vazio” para o projeto EMPTY CUBE. Foi o primeiro português a ser convidado para realizar uma residência artística na Djerassi Residency Artists Program, na Califórnia, EUA. Também foi o primeiro português a ser laureado com o título THE HANNAH S. AND SAMUEL A. COHN MEMORIAL FOUNDATION ENDOWED FELLOWSHIP 2012. Em 2014, foi distinguido NOVO TALENTO FNAC. Lançou em 2015 o disco e o respectivo espectáculo “Os Pássaros estão estragados” – disco inaugural aclamado pela crítica que integrou a lista de discos desse ano do critico Rui Eduardo Paes e que foi apresentado em várias salas portuguesas. Compôs “Passaporte” para viola d’arco solo, uma encomenda Antena 2 / RTP para a 32ª Edição do Prémio Jovens Músicos. Recebeu uma residência artística do Centro Musibéria para gravar o seu novo disco “Serpente Infinita” que foi lançado em Novembro de 2018 e recebeu recentemente 5/5 estrelas pela revista Jazz.pt. “Serpente Infinita” integrou a lista de discos do ano da mesma revista, assim como mereceu destaque por parte dos críticos Rui Eduardo Paes e João Esteves da Silva.

CONTACTOS

José Valente:

www.josevalente.com

valente.musica@gmail.com

+351 914 897 926

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